sábado, 14 de junho de 2014

GIGANTISMO

Tumores secretores hipofisários – Gigantismo
                                               Introdução
Na época em que jogava basquete na categoria juvenil - cadete (com 17 anos na época) no Paysandu, o técnico Adriano Geraldes do adulto profissional convidava jogadores das categoriais menores para participarem de alguns dos treinos com a categoria adulta. Quando chegava perto dos campeonatos, inclusive, o campeonato paraense o clube trazia jogadores de outros estados para auxílio no reforço do time. Em 2008 e 2009, o Paysandu trouxe pivô que jogava no campeonato carioca de basquetebol, se não me engano, Flamengo. [fig.1, o mais alto] O tamanho do atleta me despertou o interesse de compreender o que de fato leva ao crescimento excessivo (gigantismo) desse indivíduo. Essa manifestação é o princípio de adenomas secretores hipofisário.
MINHAS BOAS LEMBRANÇAS! Tudo o que ocorreu na época que jogava basquete no Paysandu foram bons demais! Nunca esquecerei. Pois para mim, essa vivência me proporcionou aprendizados tanto motores e cognitivos que levo pro resto da vida.
 Gigantismo: primeiro à esquerda.
Neurofisiopatologia – GIGANTISMO

Curiosamente, no contexto clínico, tumores (adenomas) secretores são muita vezes chamados de tumores hormonalmente ativos  ou tumores hipersecretores. As manifestações clínicas dos tumores secretores são os efeitos da atividade biológica do hormônio hipofisário específico que está sendo produzido em excesso. Em casos de produção exagerada do hormônio do crescimento, no qual o indivíduo apresenta crescimento descontrolado, chamado gigantismo [fig.1]  caso se ocorrer ANTES do fechamento das placas epifisárias dos ossos longos. Quando a superprodução DEPOIS do fechamento das placas epifisárias resulta em uma condição chamada acromegalia. 
      Pode-se compreender que segundo Haines, o gigantismo é uma manifestação hipersecretora do hormônio de crescimento GH que é secretado pela região adeno-hipófise e ocorre antes do fechamento da das placas epifisárias dos ossos longos,ou seja, durante a fase do estirão do crescimento da adolescência em que os ossos longos (tíbia, fíbula, úmero, rádio, etc.) estão tendo aumento progressivo longitudinal.


att,
Wallisom Gomes
Cursando 4 período de Educação Física - UFPA.

REFERÊNCIA:
HAINES, Duane E. Neurociência fundamental: para aplicações básica e clínicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

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