HIPERTENSÃO

FONTE: American Heart Association

Hipertensão é definida clinicamente como um aumento na pressão arterial igual ou superior a uma pressão sistólica de 140 mmHg e ou a uma pressão diastólica de 90 mmHg. 

Em 2010 nos EUA, a hipertensão foi projetado para custar US$93.500.000.000,000 (93,5 bilhões) de dólares em serviços de saúde, medicamentos e dias perdidos de trabalho. 

O problema de hipertensão arterial é um importante fator de risco para as doenças cardiovascular, acidente vascular cerebral e doença renal crônica.

  Este custo apresenta algo que podemos ter a noção dos valores que a hipertensão pode custar nos cofres públicos, nos EUA. No caso do Brasil, infelizmente não sei quanto isso vai custar! 

No entanto, precisamos saber que a importância de modificação do estilo de vida proporciona redução aproximada da pressão arterial inclusive a sistólica. A prática de atividade física é um importante mecanismo hipotensor.

Curiosamente no Brasil, segundo Nakasato (2004), o consumo médio de sal (cloreto de sódio ou sal de cozinha) dos brasileiros é o dobro do recomendado. Isso de fato é alarmante, porém é desconhecido pela maioria dos brasileiros. Sabe-se que o consumo diário de alimento com alto teor de sódio (Na) proporciona aumento da pressão arterial (hipertensão) inclusive indivíduo normotenso com elevada sensibilidade à ingestão de sal. 
Observe a classificação da pressão arterial e modificação no estilo de vida

• Classificação da pressão arterial e modificação no estilo de vida para adulto.

Classificação da PA	PAS mmHg	PAD mmHg	MODIFICAÇÃO NO ESTILO DE VIDA
Normal	< 120	< 80	ENCORAJAR
Pré-hipertensão	120-139	80-89	SIM
Hipertensão estágio1	140-159	90-99	SIM
Hipertensão estágio2	≥ 160	≥ 100	SIM

  

DBH-VI. Revista Brasileira de Hipertensão. In: Tratamento não medicamentoso e abordagem multiprofissional, 2010.
ACSM. In: outras condições Clinicas que Influenciam a prescrição do exercício. 7 ed. p. 162-163, 2007

• EXERCÍCIO  FÍSICO

Ensaios clínicos controlados demonstraram que os exercícios aeróbios, que devem ser complementados pelos resistidos, promovem reduções de PA, estando indicados para a prevenção e o tratamento da Hipertensão arterial sistólica.

•  Controle de peso

A relação entre aumento de peso e da pressão arterial (PA) e quase linear, sendo observada em adultos e adolescentes. Perdas de peso e da circunferência abdominal correlacionam se com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas associadas.

• Estilo alimentar

O padrão dietético DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), rico em frutas, fibras e minerais, hortaliças e laticínios com baixos teores de gordura, tem importante impacto na redução da PA. Os benefícios sobre a PA tem sido associados ao alto consumo de potássio, magnésio e cálcio nesse padrão nutricional.  

• Redução do consumo de sal 

A necessidade diária de sódio para os seres humanos e a contida em 5 g de cloreto de sódio ou sal de cozinha.

REFERÊNCIAS:

OH,Young S., Galis, Zorina S. Anatomia de Sucesso: As 100 Maiores relatórios científicos citados focada em Hypertension Research. vol. 63, p. 641- 647, 2014.

Tratamento não medicamentoso e abordagem multiprofissional. In. DBH-VI. Revista Brasileira de Hipertensão. vol. 17,p. 25-30, 2010.

Diretrizes do American college of sports medicine: para os teste de esforço e sua prescrição. 7. ed.  Guanabara koogan, 2007.