Perfil
lipídico VS Perfil pró-aterosclerótico e prática de exercício físico sobre o
controle de risco cardiovascular e síndrome X.
Perfil lipídico acho que vocês já ouviram falar, porém o perfil
pró-aterosclerótico não ouvimos falar muito sobre ele.
“A presença de fatores de risco cardiovascular, incluindo
a dislipidemia, hipertensão arterial e os níveis alterados de insulina basal,
compõem a síndrome metabólica” (COBAYASHI, F. et al.;
p.204; 2010).
Bom pessoal, o texto acima ressalta que o risco cardiovascular
compõem a uma série de fatores
patológicos, isto é, doença como obesidade, hipertensão, diabete mellitus tipo
II e aterosclerose. Na verdade, existem inúmeros fatores que podem acarretar os
riscos cardiovasculares. Entretanto, usa-se esse termo como uma forma mais
simples de classificar, isto é, quando um paciente apresenta duas ou mais doença
mencionada em cima, denominado síndrome metabólica ou também conhecida como
síndrome X.
Mais
afinal, o que é perfil lipídico?
É uma série de exames laboral que determina as dosagens
dos diferentes tipos de lipídios – tecnicamente falando, são os colesterol
total (é a média de todo os colesterol presente no sangue), LDL, HDL e
triglicerídeo.
O
que é perfil pró-aterosclerótico?
Primeiro passo para compreendermos o que é
pró-aterosclerótico devemos saber o que significa aterosclerose.
Aterosclerose é uma inflamação crônica na parede dos
vasos sanguíneos, no qual leva a formação de ateroma são placas formadas de lipídio como LDL (lipoproteína de
baixa densidade) ou tecidos fibrosos pode apresentar séria doença cardíaca.
Estudo demonstra que os sintomas clínicos causados pelas
doenças cardiovasculares ocorram na vida
adulta, o processo aterosclerótico tem início na infância, tendo o excesso de peso como um
dos principais determinantes (COBAYASHI, F. et al.;
p.204, 2010).
Recentemente, uma associação de diferentes fatores de risco foi descrita como a síndrome metabólica (obesidade, diabete, aterosclerose, hipertensão, etc). Diferentes definições estão sendo utilizadas para a mesma síndrome. (COSTA et. al, 2009).
Isso significa dizer, que o perfil pró-aterosclerótico é um
agrupamento de fatores patológico, isto é, como fatores de risco cardiovascular
aumento da pressão arterial e anormalidade lipídicas e glicêmicas a qual
desencadeia o risco associado a aterosclerose.
De modo geral, perfil
pró-aterosclerótico é apenas um dos diferentes
termos usado por uma mesmo síndrome (EX: síndrome metab.). Entendo que um
paciente, por exemplo, obeso, com diabete tipo I, hipertensão e dislipidemia é classificado
como portador de síndrome metabólica ou perfil
pró-aterosclerótico.
A importância
da prática de exercício físico
Portanto, devemos entender que a mudança de estilo de vida como à
pratica de atividade física (caminhar, ginástica aeróbia dança, musculação, etc) e adequação
da dievta, são estratégias importantes para manutenção do peso saudável”(COBAYASHI,
F. et al.; p. 204-205 2010).
Dessa forma, a atividade física
REGULAR em especial aeróbia ajuda a controlar os níveis de e triglicerídeos, colesterol e pressão arterial.
Exercícios
físicos também têm suas ADVERTÊNCIAS!!
Antes
de iniciar qualquer atividade física consulte um médico para saber seu estado de saúde.
Não faça
exercícios sem orientação de professor
de educação física.
Pois
um professor de educação física será capaz de prescrever o exercício ideal e
orientar o aluno ao seu objetivo respeitando o limite do corpo.
Referência bibliográfica
COBAYASHI,
F. et al. Obesidade e fatores de risco
cardiovascular em adolescentes de escolas públicas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, vol. 95, n. 2, p.200-206[site], 2010.[Link pdf]
*Sun SS, Liang R, Huang TT, Daniels SR, Arslanian S, Liu K, et al. Childhood obesity predicts adult metabolic
syndrome: the Fels Longitudinal Study. J Pediatr. 2008; 152 (2):
191-200.
.*Agirbasil M, Cakir S, Ozme
S, Ciliv G. Metabolic syndrome in
Turkish children and adolescents. Metabolism. 2006; 55 (8):1002-6.
*Lottenberg SA, Glezer A,
Turatii LA. Metabolic syndrome:
identifying the risk factors. J Pediatr (Rio J). 2007; 83 (5 Suppl):
S204-8.
Nenhum comentário:
Postar um comentário