sábado, 12 de outubro de 2013

FÍSICO MONTADO


           Uma abordagem literária sobre o uso do óleo 'ADE' em praticante de musculação.
         Bom pessoal, decidi discuti sobre o uso intramuscular do óleo ADE uma questão muito polêmica e séria em praticante de musculação. Acho que essas informações será relevante para leitores que querem complementar suas ideias sobre a possível droga. Deixo bem claro que meu presente análise, é desencorajar o uso devido os SÉRIOS EFEITOS COLATERAIS como edema, necrose e até à MORTE.
Uso intenso de ADE pode acarretar necrose miofibrilar e obsessão de pus 
         ADE é um medicamento de vitaminas lipossolúveis A, D e E. Pois, seu uso é exclusivamente veterinário, ou seja, medicamento com fins de tratamento de animais. Este medicamento, ao ser injetado em músculos de seres humanos nas quantidades muito superiores às doses terapêuticas usadas em animais de grande porte! Como bovinos e equinos, causam um aumento volumétrico localizado. Porém este aumento NÃO é relacionado à hipertrofia muscular ou a qualquer evento adaptativo fisiológico, tendo apenas um EFEITO COSMÉTICO DUVIDOSO, pois o resultado da aparência do músculo pode não mais se assemelhar à anatomia do músculo normal.
      A injeção de material oleoso é um procedimento obsoleto, revivido por culturistas e armadores de musculação como uma forma alternativa, ou mesmo em conjunto, ao uso dos esteroides anabólicos. As consequências destas injeções são destrutivas e muitas vezes FATAIS.
     Como identificar aplicações de ADE (Tabela 1.)
Clinicamente, a lesão aparece como um nódulo duro e marrom, isolado ou em conjunto com outros, formando placas na pele, na derme e no tecido adiposo subcutâneo. Os nódulos podem ser grandes e palpáveis, ou podem estar dispersos em pequenos nódulos, invisíveis ao olho nu, podendo ser dolorosos à palpação em ambas as formas.
 Qual maneira o profissional de Educação física impõe seu papel de orientador?     

       É relevante que os profissionais na área de saúde, inclusive o professor de educação física saibam identificar os usuários de ADE e que conheçam também as complicações desta prática para desencorajar os atuais e futuros usuários. 

       

  
     


Referência bibliográfica:

FIQUEIREDO. V.C. et al. DopingCosmético: a Problemática das Aplicações Intramusculares de Óleos Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.17, n.1, p.56-61, 2011.


 

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