quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TESTOSTERONA

Muitos fármacos são usados por atletas e “marombeiros” na tentativa de melhorar os suas performances, através do ganho de massa muscular e perda de massa gorda, aumento da força, elevação do número de hemácias, fortalecimento dos ossos, etc. Na extensa lista de substâncias ilegais no mundo supercompetitivo do esporte e da estética corporal, os androgênios, ou mais especificamente a testosterona, dos quais os mais conhecidos são o Cipionato de testosterona (DEPOSTERON), Enantato de testosterona (TESTOSVIRON) e Undecanoato de testosterona (ANDROXON)  são os mais conhecidos.
Dentre atletas de alto nível que foram flagrados com níveis elevados de testosterona no sangue temos exemplos como Alistair Overeem, campeão mundial do torneio de artes marciais K-1 e que atualmente encontra-se na lista dos top 10 na categoria dos peso-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC ); A superatleta Rebeca Gusmão, primeira brasileira nadadora a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, além de ser campeã mundial de supino até 90Kg; e muitos outros que foram e não foram pegos no exame antidoping.
Alistair Overeem
                                                          

A principal indicação terapêutica para o uso de testosterona é o hipogonadismo masculino, isto é, a insuficiência testicular na produção deste hormônio, e, consequentemente níveis abaixo do normal da testosterona sérica, acarretando em vários problemas de acordo com a idade biológica, estágio de desenvolvimento e sexo do indivíduo afetado.
O uso de androgênios por pessoas que possuem níveis séricos deste hormônio normais é absolutamente reprovado pela comunidade científica, visto que a elevada concentração plasmática de andrógenos também traz diversos problemas (que também se dão de acordo com o estágio de desenvolvimento do usuário e sexo).
Os problemas mais decorrentes em adultos do sexo masculino que fazem uso indevido do hormônio testosterona são: calvície acentuada, agressividade, aparecimento de acne, e num período maior de uso, com expressivo significado clínico, a hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata. Ambos tratados com o bloqueio de receptores de androgênios que resulta na diminuição da ação dos andrógenos sobre a próstata, no entanto acompanhado de efeitos indesejáveis como diminuição do pênis , libido e consequentemente um par de chifres...

 João Tsunematsu, cursando medicina UFPA.
Referência:
GOODMAN E GILMAN; As bases farmacológica da terapêutica; Rio de Janeiro; Mc Graw-Hill, 10 ed .2005.


domingo, 3 de novembro de 2013

Perfil lipídico VS Perfil pró-aterosclerótico




Perfil lipídico VS Perfil pró-aterosclerótico e prática de exercício físico sobre o controle de risco cardiovascular e síndrome X.

Perfil lipídico acho que vocês já ouviram falar, porém o perfil pró-aterosclerótico não ouvimos falar muito sobre ele.
“A presença de fatores de risco cardiovascular, incluindo a dislipidemia, hipertensão arterial e os níveis alterados de insulina basal, compõem a síndrome metabólica” (COBAYASHI, F. et al.; p.204; 2010).

Bom pessoal, o texto acima ressalta que o risco cardiovascular compõem  a uma série de fatores patológicos, isto é, doença como obesidade, hipertensão, diabete mellitus tipo II e aterosclerose. Na verdade, existem inúmeros fatores que podem acarretar os riscos cardiovasculares. Entretanto, usa-se esse termo como uma forma mais simples de classificar, isto é, quando um paciente apresenta duas ou mais doença mencionada em cima, denominado síndrome metabólica ou também conhecida como síndrome X.

Mais afinal, o que é perfil lipídico?
É uma série de exames laboral que determina as dosagens dos diferentes tipos de lipídios – tecnicamente falando, são os colesterol total (é a média de todo os colesterol presente no sangue), LDL, HDL e triglicerídeo.


O que é perfil pró-aterosclerótico?
Primeiro passo para compreendermos o que é pró-aterosclerótico devemos saber o que significa aterosclerose.
Aterosclerose é uma inflamação crônica na parede dos vasos sanguíneos, no qual leva a formação de ateroma são placas formadas de lipídio como LDL (lipoproteína de baixa densidade) ou tecidos fibrosos pode apresentar séria doença cardíaca.
Estudo demonstra que os sintomas clínicos causados pelas doenças  cardiovasculares ocorram na vida adulta, o processo aterosclerótico tem início na infância, tendo o excesso de peso como um dos principais determinantes (COBAYASHI, F. et al.; p.204, 2010).     

Recentemente, uma associação de diferentes fatores de risco foi descrita como a síndrome metabólica (obesidade, diabete, aterosclerose, hipertensão, etc). Diferentes definições estão sendo utilizadas para a mesma síndrome. (COSTA et. al, 2009).
Isso significa dizer, que o perfil pró-aterosclerótico é um agrupamento de fatores patológico, isto é, como fatores de risco cardiovascular aumento da pressão arterial e anormalidade lipídicas e glicêmicas a qual desencadeia o risco associado a aterosclerose.
De modo geral, perfil pró-aterosclerótico é apenas um dos diferentes termos usado por uma mesmo síndrome (EX: síndrome metab.). Entendo que um paciente, por exemplo, obeso, com diabete tipo I, hipertensão e dislipidemia é classificado como portador de síndrome metabólica ou perfil pró-aterosclerótico.

A importância da prática de exercício físico
Portanto, devemos entender que a mudança de estilo de vida como à pratica de atividade física (caminhar, ginástica aeróbia  dança, musculação, etc) e adequação da dievta, são estratégias importantes para manutenção do peso saudável”(COBAYASHI, F. et al.; p. 204-205 2010).
 Dessa forma, a atividade física REGULAR  em especial aeróbia ajuda a controlar os níveis de  e triglicerídeos, colesterol e pressão arterial. 
Exercícios físicos também têm suas ADVERTÊNCIAS!!
Antes de iniciar qualquer atividade física consulte um médico para saber seu estado de saúde.
Não faça exercícios sem orientação de professor de educação física.
Pois um professor de educação física será capaz de prescrever o exercício ideal e orientar o aluno ao seu objetivo respeitando o limite do corpo.  


Referência bibliográfica
COBAYASHI, F. et al. Obesidade e fatores de risco cardiovascular em adolescentes de escolas públicas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia,  vol. 95,  n. 2,  p.200-206[site], 2010.[Link pdf] 

*Sun SS, Liang R, Huang TT, Daniels SR, Arslanian S, Liu K, et al. Childhood obesity predicts adult metabolic syndrome: the Fels Longitudinal Study. J Pediatr. 2008; 152 (2): 191-200.

.*Agirbasil M, Cakir S, Ozme S, Ciliv G. Metabolic syndrome in Turkish children and adolescents. Metabolism. 2006; 55 (8):1002-6.
*Lottenberg SA, Glezer A, Turatii LA. Metabolic syndrome: identifying the risk factors. J Pediatr (Rio J). 2007; 83 (5 Suppl): S204-8.

sábado, 12 de outubro de 2013

FÍSICO MONTADO


           Uma abordagem literária sobre o uso do óleo 'ADE' em praticante de musculação.
         Bom pessoal, decidi discuti sobre o uso intramuscular do óleo ADE uma questão muito polêmica e séria em praticante de musculação. Acho que essas informações será relevante para leitores que querem complementar suas ideias sobre a possível droga. Deixo bem claro que meu presente análise, é desencorajar o uso devido os SÉRIOS EFEITOS COLATERAIS como edema, necrose e até à MORTE.
Uso intenso de ADE pode acarretar necrose miofibrilar e obsessão de pus 
         ADE é um medicamento de vitaminas lipossolúveis A, D e E. Pois, seu uso é exclusivamente veterinário, ou seja, medicamento com fins de tratamento de animais. Este medicamento, ao ser injetado em músculos de seres humanos nas quantidades muito superiores às doses terapêuticas usadas em animais de grande porte! Como bovinos e equinos, causam um aumento volumétrico localizado. Porém este aumento NÃO é relacionado à hipertrofia muscular ou a qualquer evento adaptativo fisiológico, tendo apenas um EFEITO COSMÉTICO DUVIDOSO, pois o resultado da aparência do músculo pode não mais se assemelhar à anatomia do músculo normal.
      A injeção de material oleoso é um procedimento obsoleto, revivido por culturistas e armadores de musculação como uma forma alternativa, ou mesmo em conjunto, ao uso dos esteroides anabólicos. As consequências destas injeções são destrutivas e muitas vezes FATAIS.
     Como identificar aplicações de ADE (Tabela 1.)
Clinicamente, a lesão aparece como um nódulo duro e marrom, isolado ou em conjunto com outros, formando placas na pele, na derme e no tecido adiposo subcutâneo. Os nódulos podem ser grandes e palpáveis, ou podem estar dispersos em pequenos nódulos, invisíveis ao olho nu, podendo ser dolorosos à palpação em ambas as formas.
 Qual maneira o profissional de Educação física impõe seu papel de orientador?     

       É relevante que os profissionais na área de saúde, inclusive o professor de educação física saibam identificar os usuários de ADE e que conheçam também as complicações desta prática para desencorajar os atuais e futuros usuários. 

       

  
     


Referência bibliográfica:

FIQUEIREDO. V.C. et al. DopingCosmético: a Problemática das Aplicações Intramusculares de Óleos Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.17, n.1, p.56-61, 2011.


 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Alimentação e treinos inadequados

   

 
           Alimentação ou Suplementação                                      Treino excessivo 

     Li, recentemente, o livro do prof. Waldemar Neto, autor de inúmeros artigos, livro etc. No entanto, retirei dois tópicos que achei  muito interessante escrito por ele no livro Anabolismo total sobre questão da alimentação e treinos inadequados.
    Alimento é a base do sucesso para aqueles que querem ganhar volume, definição, força ou qualquer outra qualidade física. Devemos lembrar que não há nada que um complemento alimentar possa fazer que o alimento natural não faça, a suplementação são nutriente que apresentam pouca ou nenhuma quantidade que conciliam com  as refeições durante o dia. Porém, não pode substituir as refeições por suplemento, já que os suplementos  apenas conciliam nutriente que faltariam nas refeições. As refeições são importante, porém, a mais anabólica é a refeição pós-treino (15min - 60min após) quando o organismo tem uma capacidade excepcional de absorver os nutrientes.
    Quanto os treinos inadequados, os exercícios físico é o agente mais Anabólico que existe. Sabemos isso, muita vezes intuitivamente, atletas menos experientes sofrem sintomas de excesso de treinamento. É o que vemos com frequência. São aqueles atletas que querem levar seu físico ao extremo e acabam por ultrapassar este limite, muita vezes em anos luz. Como consequência, ao invés de aumentar o seu físico, estabilizam-no ou até acabam por diminuí-lo.