segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEÍNAS

Suplementação de proteínas aumenta a massa muscular e o ganho de força por meio de método de  treinamento prolongado  ( > 6 semanas), musculação.

Uso de caseína, aminoácido de cadeia ramificada, whey protein, ovos,  etc. há grande discordâncias na literatura científica. Este artigos mostra a eficácia das proteínas ao treinamento de força em jovens e os mais velhos com objetivos distintos - hipertrofia e ganho de força.
Investigação feita pelos pesquisadores da Holanda  a partir de um meta-analítica incluindo dados de 22 ensaios clínicos redomizados que incluíram 680 indivíduos .

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

IMUNOLOGIA DO EXERCÍCIO: SUSCEPTIBILIDADE À INFECÇÃO APÓS EXERCÍCIO

Janela aberta de susceptibilidade à infecção após exercício agudo

Fico muito feliz em saber quando qualquer indivíduo decide tomar iniciativa em praticar exercício físico. No entanto, ao começar alguma prática como atividade cíclica (corrida, natação, ciclismo, remo, etc.) ou em academia (HIIT, por exemplo), os praticante iniciante ou aqueles que se encontram inativos/parados há mais de meses ou anos ( cito também os estudantes que preferem se exercitarem nas férias) e os que não se conscientizam dos riscos das práticas de exercícios realizados excessivamente, haveria possibilidades de apresentar algum quadro infeccioso após exercício como resfriado, gripe, dor na garganta, crise de sinusite ou rinite alérgica. De acordo com Nieman e Pedersen(1999), as crises começam a ocorrer durante 1°- 2° semanas pós exercícios, estas infecções tem influência com a “janela aberta” que é caracterizada pela supressão da função imunológica induzida pelas reações transitórias após o estresse de exercício físico agudo. Será discutido a susceptibilidade à infecção e as influências nutricionais.

sábado, 9 de agosto de 2014

EXERCÍCIO PARA O GLÚTEO MÁXIMO



Hoje o público feminino estão buscando cada vez mais exercícios que visam melhores resultados nos músculos inferiores e especialmente os glúteos. Darei dicas de exercícios para incluir em seu treino e maximizar a hipertrofia dos glúteos!   
Mas antes precisamos compreender, basicamente, a anatomia que esta região se encontra!
Fonte: MOORE. Anatomia Orientada para Clínica.
A região glútea, situa-se atrás da pelve (lembre-se que a pelve é composta por três ossos: ílio, ísquio (mais resistente) e púbis). A áreas das nádegas são separa pela fenda interglútea e os músculos glúteos (máximo, médio e mínimo) formam o volume principal da nádega. Chama-se prega infraglútea margem inferior da nádega que é coberta de gordura do músculo glúteo máximo quando a coxa é estendida (é por isso que temos a aparência de “bombom caído” em mulheres, convém lembrar que isso é um processo natural, porém, pode-se amenizar com exercícios resistido específico). Abaixo da prega intraglútea a o sulco infraglúteo que demarca o limite inferior da nádega. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

AS MULHERES QUE NÃO GOSTAM DE TREINAR AS PARTES SUPERIORES

MULHERES PREFEREM NÃO TREINAR AS PARTES SUPERIORES, INCLUSIVE  OS BRAÇOS E OMBROS, COM MEDO DE FICAREM "MUSCULOSAS” IGUAIS HOMENS.
  •                 DESVENDANDO MITO QUE BLOQUEIA OPORTUNIDADE!

Diria que são tão comuns mulheres em sua larga maioria treinarem apenas pernas três, seis vezes na semana. Observo que os treinos são sistematizados em anterior-quadríceps, como treino “A”, posterior da coxa, como treino “B” e glúteos, como treino “C”, já vi, parcelamento assim, anterior, posterior e “bumbum” em dias alternados ou até mesmo seguidos!
Vou apenas abordar de forma concisa o que literatura cientifica já cansou de comprovar e baseando nas atividades cinesiológicas e biomecânicas. Deixando claro que não quero desqualificar o trabalho de ninguém.
Muitas mulheres têm medo de “ficarem grandes” ou desenvolver músculo que pareçam homens, inclusive, esta preocupação faz com que elas não busquem realizarem exercícios para o membro superior. O medo de ficar “grande para cima” é infundado e a importância do desenvolvimento de massa magra na parte superior é negligenciada.

sábado, 26 de julho de 2014

NATUREZA DA FORÇA

A força é um fenômeno neuromuscular que explora este potencial para gerar atividade motora.  Um músculo produzirá força maior se um número maior de suas fibras se contraírem simultaneamente, fato que depende de quão eficientemente as fibras nervosas enviam impulsos para as fibras musculares. Lembre-se que a força é um fenômeno relativo, depende de inúmeros fatores estruturais e funcionais.
Um músculo gera força sob condição especificas, existem três definições especificas de força que é a força máxima, força absoluta e treinamento máximo ou única repetição máxima.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

OREXÍGENOS E ANOREXÍGENOS

O que são fatores orexígenos e anorexígenos e quais são sua importância sobre a regulação neuroendrôcnica no processo de saciedade e gasto energético e os principais neurotransmissores e hormônios.
  • OREXÍGENOS

Imagine na aquele momento em que você sente aquela fome danada, a vontade de comer influência as atividades dos centro da Fome que enviam resposta para o aumento da ingestão de alimentos e ao mesmo tempo diminui os gasto energéticos, processo chamado de orexígenos (simplificando, é momento da “fome danada” e a “fraqueza danada”, isso não tem nada haver sobre a figura de linguagem, pleonasmo!!). Esse processo aumenta atividade de células neurológicas nos núcleo arqueados do hipotálamo que produzem as substâncias orexígenas neuropeptídeo Y (NPY) e a proteína relacionada à agouti (AGRP) que secretam neurotransmissores químicos  sendo que o hipotálamo é uma das regiões do sistema nervoso que ocorre a maior atividades no controle da saciedade) e enviam informações para as regiões periférica especificas estômago e o pâncreas. Os neurotransmissores mas comum que são ativados durante o processo orexígenos são a Endorfinas, Glutamato e ácido-gama-aminobutírico (GABA). Quanto os hormônios secretado são glucagon e somatostatina (pelo o pâncreas) e a grelina, importantíssimo hormônio produzido no estômago.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

DIABETES MELLITUS

Segundo a ADA (sociedade americana de diabetes), o diabetes mellitus ou tipo 2 é tido hoje como uma das principais ameaças à saúde humana no século XXI. Para se ter uma ideia, nas últimas três décadas, ocorreu um explosivo aumento de número de pessoas diagnosticada com diabetes tipo 2.  O motivo é a enormes mudanças no ambiente, comportamento e estilo de vida dos seres humanos que acompanham a globalização, por exemplo, nos países em desenvolvimentos, a geração de emprego criam novas oportunidades de trabalhos e com isso acabam aumentando o acesso de forma constante na utilização de alimentos refinados. Outros fatos que devem serem levados em considerações, são a falta de conscientização sobre os risco que os alimentos industrializados podem fazer com a saúde e de uma política que atentem aos aspectos educacionais como ensino nutricionais e atividades físicas nas escolas.

sábado, 14 de junho de 2014

GIGANTISMO

Tumores secretores hipofisários – Gigantismo
                                               Introdução
Na época em que jogava basquete na categoria juvenil - cadete (com 17 anos na época) no Paysandu, o técnico Adriano Geraldes do adulto profissional convidava jogadores das categoriais menores para participarem de alguns dos treinos com a categoria adulta. Quando chegava perto dos campeonatos, inclusive, o campeonato paraense o clube trazia jogadores de outros estados para auxílio no reforço do time. Em 2008 e 2009, o Paysandu trouxe pivô que jogava no campeonato carioca de basquetebol, se não me engano, Flamengo. [fig.1, o mais alto] O tamanho do atleta me despertou o interesse de compreender o que de fato leva ao crescimento excessivo (gigantismo) desse indivíduo. Essa manifestação é o princípio de adenomas secretores hipofisário.

domingo, 18 de maio de 2014

DISLIPIDEMIA


As mudanças no estilo de vida observadas a partir da segunda metade do século XX, que incluíram alterações nos hábitos alimentares e a adoção de um estilo de vida sedentário, contribuíram para a epidemia crescente de doenças crônicas tais como a obesidade, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial, condições que por sua vez freqüentemente cursam com alterações lipídicas, hipercoagulabilidade e risco aumentado de doença cardiovascular . POZZAN et al (2004)

A dislipidemia é alteração nos tipos de lipoproteínas, existem QUATRO tipos importantes e são classificados segundo suas densidades medidas pela ultracentrifugação: (1) são as lipoproteínas de muito baixa densidade VLDL, que contêm altas concentrações de triglicerídeos; (2) a lipoproteínas de densidade intermediárias IDL, apresenta boa parte de fosfolipídios e colesterol; (3) lipoproteínas de baixa densidade LDL, apresenta uma concentração especialmente ELEVADA de colesterol!! Também conhecemos a LDL como colesterol ruim. E a (4) lipoproteínas de alta densidade, que contêm uma concentração elevada de Proteínas (cerca de 50%), mas com concentração muito menores de colesterol e fosfolipídios. Esta última,  conhecida como colesterol BOM.

domingo, 27 de abril de 2014

HIPERTENSÃO

FONTE: American Heart Association
Hipertensão é definida clinicamente como um aumento na pressão arterial igual ou superior a uma pressão sistólica de 140 mmHg e ou a uma pressão diastólica de 90 mmHg. 
Em 2010 nos EUA, a hipertensão foi projetado para custar US$93.500.000.000,000 (93,5 bilhões) de dólares em serviços de saúde, medicamentos e dias perdidos de trabalho. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

SÍNDROME METABÓLICA

O SEDENTARISMO E SÍNDROME METABÓLICA
 A  sociedade brasileira está passando por diversas mudanças de crescimento econômico e industrial.  No entanto, esse aumento tem se tornado preocupante devido à falta de tempo para a realização de atividade física, por essa questão há um crescente número de indivíduos sedentários. Infelizmente a falta de atividade física ao longo prazo destrói a boa condição do indivíduo.
Mas como destrói? A resposta é simples, com o surgimento de comorbidade, a síndrome metabólica (SM).

domingo, 6 de abril de 2014

DISMORFIA MUSCULAR

A obsessão de um corpo hiper musculoso é uma questão bastante preocupante que de fato pode trazer para a saúde do indivíduo sérios danos irreversíveis como o uso indiscriminado de recurso ergogênico. O que chama a atenção são a quantidade de páginas e grupos criados na rede social Facebook relacionado à VIGOREXIA.
O termo de DISMORFIA MUSCULAR OU VIGOREXIA (Bigorexia em inglês) é um transtorno onde os indivíduos (homens ou mulheres) atletas (especialmente do esporte estética: fisiculturismo) ou os praticantes de exercícios de força (musculação) buscam um corpo musculoso, apesar de grande hipertrofia muscular, consideram-se pequenos e fracos.
Dismorfia muscular ou Vigorexia: Insatisfação 
com a imagem corporal ao qual seu corpo está
exageradamente hipertrofiado. 

De acordo com Pope pesquisador de referência sobre o assunto, inicialmente em 1993 denominou o caso de distorção da imagem corporal como “anorexia nervosa reversa” (com um olhar oposto sobre a anorexia nervosa - aqueles que NÃO estão satisfeito com o PESO do corpo e buscam alternativas PERIGOSAS como drásticas reduções de ingestões calóricas (Cal) com o objetivo de perder peso excessivamente) Entretanto, em 1997 Pope et al, verificaram que atletas não apresentavam disfunções NUTRICIONAL e sim distorções na imagem de sua COMPOSIÇÃO MUSCULAR, modificando a denominação para DISMORFIA MUSCULAR (DM).
DM é um transtorno recentemente descrito, ainda não consta no manual de diagnóstico de psiquiatria. Isso porque são escassos estudos epidemiológicos, isto é, ainda não descobriram os padrões da ocorrência do transtorno. Alguns autores sugerem que o transtorno origina-se por fatores socioculturais outros argumentam que DM se manifesta quando os indivíduos recebem pressões sociais ou excessivas pela mídia para alcançar algum tipo de padrão corporal, na qual o narcisismo é muito atuante.
As Academias com profissionais de Educação Física (com ampla formação, é claro), pode apreciar situação de cliente que sofre de DM e orientá-lo como procurar um especialista em fim. Pois o transtorno DM, pode gerar risco à saúde como também casos de prática exacerbada do treinamento de força ocasionando ocorrência não vantajosas, como o overtraining, caracterizado como excesso de treinamento (sobretreinamento), ou seja, tempo de recuperação incompleto entre as sessões de treinamento.  
Dismorfia muscular






















Espero que tenham gostado destas informações. 
att,
Wallisom Gomes, cursando 4 período do curso de Educação Física. UFPA

REFERÊNCIA CONSULTADA:
SOLER, Patrícia Tatiana et al; Vigorexia e níveis de dependência de exercício em frequentadores de academias e fisiculturistas; Revista Brasileira medicina esporte; 2013, vol.19, n.5, pp. 343-348.link PDF   "sistema webqualis A2"

LIMA, Litiane Dorneles de; Moraes, Cristina Machado Bragança de; Kirsten, Vanessa Ramos; Dismorfia Muscular e o Uso de Suplementos Ergogênicos em Desportistas; Rev Bras Med Esporte – Vol. 16, No 6 – Nov/Dez, 2010. "sistema webqualis A2"
Site de busca:
 Facebook, vigorexia link

segunda-feira, 31 de março de 2014

PIRÂMIDE DA ATIVIDADE FÍSICA

A  importância da atividade física regular para ampliar os benefícios da saúde para todas as populações é apoiada por numerosa organizações e pela pesquisa nacional e internacional.
No entanto, existe inúmeras evidência sobre os benefícios da atividade física regular relacionada à saúde, pois fica difícil de escolher qual é a melhor atividade física regular que possa se realizado durante as semanas. Uma maneira de facilitar esse objetivo seguirá as recomendações do colégio americano de medicina do esporte (ACSM).
A famosa pirâmide da atividade física foi sugerida como uma maneira de facilitar esse objetivo.
A pirâmide das atividades, análoga à Pirâmide-Guia Alimentar da USDA (The Activity Pyramid, 2003 Park Nicollet Health Innovations, Minneapolis, USA).
Essa pirâmide da atividade é um modelo  para auxiliar na escolha de uma modalidade para a educação do público, alunos e dos pacientes para adoção de um estilo de vida progressivamente mais ativo.
Espero que essa informação tenha contribuído para aqueles que buscam estilo de vida melhor.

       Abraços, Wallisom Gomes.

Referência:
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE
www.acsm.org

sábado, 29 de março de 2014

OBESIDADE ANDRÓIDE E GINÓIDE


"Já jantei mas vou aceitar só um pedacinho" / "Acho que essa balança está quebrada" 
        Hoje em dia, a obesidade é dos fatores mais preocupantes nos países desenvolvidos como USA e nos emergentes, Brasil. No período Paleolítico (Idade da Pedra Lascada, refere-se ao período da pré-história que vai de cerca de 2,5 milhões a.C) entendia a obesidade como um sinal divino, de saúde e longevidade. Minha avó sempre dizia que menino magro não é sinônimo de saúde, pois sempre exigia para seus netos ficassem fortinhos (nesse caso gordinhos).
Bom, voltando para o assunto... Existem dos tipos de distribuição de gordura intra-abdominal são as obesidade andróide e ginóide.
       A obesidade Andróide semelhante a uma maça caracteriza por mais gordura no troco “barriga” (gordura abdominal) e a obesidade Ginóide semelhante a uma pêra está relacionada com a gordura distribuída nos quadris e nas coxas.

Androide (maça) e Ginoide (pêra)
    Segundo American college of sports medicine (ASCM), confere que a obesidade andróide é o maior risco de hipertensão, diabetes tipo 2, dislipidemia, doença coronariana e morte prematura, em comparação aos indivíduos que demonstram obesidade ginóide
      Agora sabemos que existem dois  tipos de obesidade.
Descubra qual é sua categoria de risco a partir do método de mensuração da circunferência de cintura. Para tanto, este é um procedimento simples de fazer e barato basta ter uma fita métrica em casa. Para os resultados saírem mais aproximados da validação, seguiremos as normas ACSM.
       De acordo com as normas ACSM, 
v  A fita métrica deve ser colocada sobre a superfície abdominal, habitualmente ao nível do umbigo.

  •          Método de mensuração da circunferência de cintura

Circunferência da Cintura, cm
Categoria do Risco
                   Mulheres
                   Homens
Muito baixo
< 70 cm
< 80 cm
Baixo
70-89 cm
80-99 cm
Alto
90-109 cm
100-120 cm
Muito alto
> 110 cm
> 120 cm
Fonte: ACSM, teste de aptidão física relacionado à saúde. In American Journal of Clinical Nutrition. 
    
    A circunferência da cintura pode ser usada isoladamente como um indicador do risco para saúde, pois a obesidade abdominal constitui o problema.

att, 
Wallisom gomes, cursando 4 período do curso de educação física UFPA 

sábado, 8 de março de 2014

MIOSTATINA


Diante dos avanços da biologia molecular, a terapia gênica está se tornando uma nova ferramenta contra as desordem de origem genética (não necessariamente hereditária) o que possibilita a correção dos produtos gênicos inadequados, lembrando que os genes são mecanismos especializados das células. Segundo o livro de Astrand (2005), ressalta que os genes foram codificados com instruções detalhadas sobre a proliferação da massa celular, fornecendo informação sobre forma estrutura e funções.
Miostatina ou fator de crescimento e diferenciação-8 (GDF-8) é do membro da família tgf-β que normalmente inibe a proliferação de mioblastos (formação de músculos) que se fundem para formar as células musculares esquelética.  O gene da miostatina circunda no sangue e seu principal objetivo é a regulação/inibição do crescimento muscular. Atualmente existem algumas raças de bois com crescimento incomum da musculatura como o touro Belgian Blue fenômeno conhecido como Double muscling.
Quanto em humanos, recentemente foi descrito o caso de criança que apresentava fenótipo semelhante ao Double muscling.

Nome: Giuliano Stroe (Bolso Hercules)
Data de Nascimento: 18 de julho de 2004, a Roménia 
Em 24 de fevereiro de 2010 , ele quebrou o recorde mundial de número de 'ar flexões',  que é um exercício onde flexões são realizadas sem deixar que seus pés tocarem no chão. Stroe conseguiu 20 'empurrar o ar ups' bater seu recorde anterior, de 12, ao vivo na TV romena.

         


Nome: Richard Sandrak  (Pouco Hércules) 
Nascido: nascido em 15 de abril de 1992, a Ucrânia
Iniciado o levantamento de peso: Começou a levantar pesos com a idade de 2 Richard é um  ucraniano , nascido na América  fisiculturista artista marcial  e ator, conhecido por seu físico musculoso em uma idade muito jovem.


  

Estudo experimental feito em camundongos transgênicos  com a deleção (Perda de um ou mais nucleotídeos de uma molécula) do gene da miostatina, observa-se o aumento do número de fibra muscular (hiperplasia) e o aumento do tamanho da célula (hipertrofia). Os pesquisadores propõem também que a miostatina regula o número de fibras durante o desenvolvimento embrionário e o crescimento muscular no período pós-natal, ou seja, após o nascimento (GUIZONI  et al, 2010)
Quando procuramos de forma curiosa pela palavra miostatina ou myostatin blocker encontramos mais de 3.000.000 (três milhões) de citações especialmente em artigos de suplementações a maioria relacionado melhora da capacidade física droga ergogênica por exemplo.  Claro que a ciência esta tentando desenvolver fármaco que apresentam bloqueadores da miostatina para aumentar massa muscular porém associada a doenças crônicas. No entanto, os inibidores de miostatina ainda estão em estudo experimentais tanto em in vivo como in vidro, pois ainda não foram completamente esclarecidas suas propriedades e muito menos se aplicado em humano.

- Leia também: Genética: hipertrofia e força

Referência:
ALBERTS, Bruce, et al. BIOLOGIA MOLECULAR DA CÉLULA. Porto Alegre: Artmed, 2010. pág.1110-1111.
 GUIZONI, Daniele Mendes et al. Myostatin and muscle mass in chronic diseases. Rev Bras. Clin. Médica, 2010.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Peitoral menor VS Peitoral maior – parte esternocostal

          Quando chega o dia de malhar o peitoral logo pensamos em separar as seções ou cabeças dos músculos para ter uma noção das regiões estimuladas (trabalhadas). Temos a impressão que ao selecionar supino declinado estaríamos estimulando o peitoral menor, mas na verdade os estímulos desse exercício são gerados para o peitoral maior. Tentarei esclarecer de maneira mais simples possível. Antes de começar, e importante conhecermos os aspectos anatômicos do músculo peitoral e, sua origem e inervação. 
Anatomia torácica. Figura 1
Vamos entender isso. Seguindo os princípios anatômicos, a musculatura do peitoral é divido em dois segmentos Músculo peitoral maior (1) e Músculo peitoral menor (2) [fig. 1]. O músculo peitoral maior (1) é o mais superficial tem forma de leque e apresenta duas seções, ou cabeças: superior e inferior. A seção superior tem origem na clavícula, chamada também de peitoral maior – parte clavicular, e a seção inferior tem origem no esterno (peitoral maior – parte esternocostal). As duas seções conectam-se em um único tendão no osso do úmero.
Quanto ao peitoral menor (2) tem forma de triângulo, semelhante ao triangulo escaleno, origina-se da 2° a 5° costela e se insere na escapula, situa-se por baixo do peitoral maior não visível. Além disso, apresenta pouca funcionalidade como ação depressão do ombro. Por exemplo, no supino declinado [fig. 2] as regiões estimuladas são o músc.  peitoral maior parte esternocostal e outros sinérgicos como deltóide anterior parte clavicular, serrátil anterior e tríceps braquial                  
  •   Supino declinado
    Supino declinado. LIMA E SILVEIRA, p.27; 2006. Figura 2. 

Na figura 2, demonstra análise de ativação muscular mediante da captação de estímulo elétrico envidado pelo sistema nervoso central pela via motora eferente. Essa técnica eletromiografia EMG é a mais aceita na comunidade cientifica para análise da função muscular. Cabe salientar que EMG é apenas um estudo parcial e necessita complementar com outros estudos de treinamento de força. De acordo com os análises cinesiológicos e biomecânicos, durante a execução do supino (declinado, reto, inclinado) são envolvido três articulações: ombro, cintura escapular e cotovelo sendo que cada articulação tem sua própria  variação de movimento [fig.3].
Articulações envolvidas durante exercício supino. Figura 3.
Durante a execução do supino declinado, as regiões do músculo peitoral menor não são estimuladas significativamente. Mas tendo como músculo alvo peitoral maior parte esternocostal. Apesar de ser um músculo profundo com funcionalidade reduzida, é bastante resistente e contribui para a coordenação e equilíbrio durante a execução do supino.
O exercício supino declinado no aparelho com ângulo agudo 30 a 45° é interessante (demonstrado na fig. 2), pois permitem durante a execução do movimento mais estabilidade e segurança. Tendo como ênfase o músculo peitoral maior – esternocostal apresenta também amplitude de movimento diminuído em relação aos demais supinos (reto, inclinado), permitindo usos de pesos elevados.
  • Conclusão

 Foi esclarecido sobre os aspectos anatômico da região do peitoral, agora estamos cientes que o músculo peitoral esternocostal se refere ao peitoral MAIOR e durante a execução do supino declinado, estamos gerando estimulo tensivo para está região.  

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

TESTE DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE

                                   
                                               Testes com Apoios de Frente

exemplo do teste de apoios de frente

Olá, vou demonstrar um modelo de teste usado na avaliação física, com intenção de avaliar a resistência muscular que é a capacidade de um grupo muscular executarem contrações repetidas por período de tempo suficiente para causar a fadiga muscular. Destacando que existem inúmeros critérios para seleção de teste e rejeição do mesmo, seus usos dependem da situação da atividade e vai de acordo com a anamnese física realizado pelo profissional graduado em Educação Física.
O teste do apoio de frente (posição decúbito ventral), este teste visa executar o maior número de repetições durante um minuto dos membros superiores com ênfase do peitoral e tríceps. Claro que durante o testes do apoio, serão solicitados de forma sinérgicos outros grupos musculares deltóide clavicular (anterior), reto abdominal por exemplo.
 🔎 Pontos importantes:
♳  Mulher pode apoiar os joelhos no solo.

♴Os cotovelos devem estender completamente na volta para a posição inicial e devem flexionar até próximo ao solo.

 ♵ O teste é interrompido quando o aluno/cliente estiver realizando um esforço excessivo ou mostrar-se incapaz de manter a técnica apropriada dentro de duas repetições.
         
ACSM; 7 ed. 2007. In, The Canadian Physical Activity, Fitness e Lifestyle Approach; 3ed. 2003.

      ♶ Só serão válidas as repetições executadas corretamente!
 Sugiro para aqueles fisicamente ativos ou atletas que passaram dos números de repetições do quadro em cima, use a calculadora de teste em baixo, 
                                         link=  calculadora de teste de flexão de braço

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO RELACIONADO À SAÚDE

Exercício rosca direita
De acordo com a interessante revisão de Richard et al (2001) sobre os potenciais benefícios da musculação sobre a saúde geral. Discute que as pesquisas atuais, demonstram que a musculação ou treinamento de força tem profundo efeito benéfico sobre o sistema músculo-esquelético. Isso contribuem para manutenção funcional bem como as capacidades física do corpo humanos como força, resistência cardio, resistência muscular, agilidade, etc) e previne osteoporose, sarcopenia, dores lombares e outras situações patologia. Pois seus estudos vêm ganhando espaços no programa de saúde pública. Refiro essa questão, pelo sentido das diretrizes de saúde pública enfatizam os exercícios de baixa intensidade os quais aumentam o condicionamento cardiorespiratório e tem algum impacto sobre a composição corporal. A tendência atual é mostrar a musculação como componente centro do programa de saúde pública.
Segundo prof. Dr. José Santarem, a musculação é considerado por profissional da área como complicado, demorado e que exige prática potencialmente perigosa de levantar explosivamente cargas pesadas. Na realidade, o treinamento resistido é seguro, simples quando é praticado sub orientação de um profissional de educação física. Não envolve necessariamente cargas muito pesadas e consome um tempo mínimo (SANTAREM, 2012).
Aspectos relacionado com a saúde

Foto: autorizada pela praticante!
A musculação estímula mudanças favoráveis com relação aos fatores de risco associados a osteoporose, doenças cardiovasculares (DCV), câncer, diabetes. Além dessas mudanças a musculação produz aumento de força de 20 a 60% sem diferença em relação ao sexo ou idade. Estudo durante 4 meses realizado em em 15 mulheres e 14 homens de faixa etária de 60 e 75 anos, e 16 mulheres e 21 homens com idade entre 20 e 35 anos mostraram resposta significativa de aumento de força. As pessoas escolhida no presente estudo eram saudáveis e sedentárias, não obesas.
Outros fatores de risco, a musculação pode tornar as tarefa da vida diária menos desgastantes e menos arriscadas porque diminui a freqüência cárdica, a pressão arterial sistólica e o duplo produto, embora sem mudança no consumo máximo de oxigênio. Alguns estudos também indicam que a musculação possa aumentar o HDL- colesterol e diminuição do colesterol, LDL, VLDL e triglicérides.
Não existe dúvida quanto ao fato de que a musculação tem um impacto favorável em múltiplos fatores de risco associados com doenças e incapacidades.

📚Referência:
RICHARDR A. et al. Potential health-related benefits of resistance training. Preventive Medicine. vol. 33, 2001[Link: pdf]
SANTARÉM, José Maria. Musculação em Todas as Idades: Comece a Praticar antes que o seu Médico Recomende. Manole. 2012.